20 – Ossuda
“Ela pestaneja, quando eles deixam bruscamente a rodovia, entrando no labirinto de Londres. As luzes da cidade se aproximam.
Depois de Tóquio, tudo ali parece ter uma escala tão diferente. Uma bitola diferente de trenzinhos de brinquedo. Embora, se lhe perguntassem, ela tivesse de admitir que as duas têm alguma coisa misteriosa em comum. Talvez se Londres tivesse sido construída, antes da guerra, basicamente com madeira e papel, e depois tivesse sido queimada do jeito que Tóquio foi queimada, e depois reconstruída, o mistério que ela sempre sentira naquelas ruas permaneceria de algum modo codificado em aço e concreto.”
Andrews Satyro Lira
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